Música “Toda Maravilhosa”, de Binho Ribeiro, entra para o Top 25 da playlist feita pelos Novos Baianos e Caetano Veloso no Spotify
Sucesso em todo o Brasil, o cantor Binho Ribeiro tem motivos de sobra para comemorar após sua música “Toda Maravilhosa” entrar para o Top 25 na playlist do Spotify feita pelos Novos Baianos e Caetano Veloso.
Depois dessa enorme conquista, o músico visa outro destaque. Isso porque o clipe da canção já foi gravado e está sendo editado. Binho promete estratégia para lançamento, a fim de alcançar a incrível marca de um milhão de visualizações no YouTube em apenas uma semana.
O videoclipe foi gravado em São Paulo nos estúdios do núcleo de arte “lcreme”, dirigido por Elias Ficavontade e conta com a edição do Alessandro Kroth, que é a cereja do bolo. O cinegrafista vem se destacando pela sua ousadia nas edições de after effects e promete lançar um clipe inovador e cheio de novidades para o mercado da nova MPB.
Binho Ribeiro completou 10 anos de carreira em 2014 e lançou seu primeiro DVD chamado “10 Anos de Estrada” com a música “História de Pescador” como destaque. No Brasil, o cantor já tocou em casas noturnas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul. Em 2015, ele fez sua primeira turnê internacional e se apresentou em cassinos e casas noturnas de cidades como Montevidéu, Punta del Diablo e Punta del Este, todas no Uruguai. Na viagem, Binho teve o privilégio de cantar com músicos internacionais como Donavon Frankenreiter, Julian Marley e The Wailers. No mesmo ano ele participou do evento Brazilian Day em San Diego, nos Estados unidos.
O gaúcho de 26 anos desabafou recentemente e falou como é ser negro na região sul do país: “É um assunto bem delicado para mim. Antes de vir para o Rio de Janeiro, confesso que não dava muito importância para o racismo pois não havia morado tanto tempo fora do meu estado ao ponto de absorver os costumes e a cultura de outro local. Nascido e morando no sul, não conseguia enxergar o racismo por já crescer aceitando o lugar em que o negro é colocado. Quando me refiro ao local em que o negro é colocado, quero dizer sobre, por exemplo, ter um negro somente em uma escola particular de mil alunos por ele ter bolsa. Pelo fato da maioria dos negros não ocuparem cargos importantes, pelo fato de quando um negro se forma em medicina ele entra para a história, enfim… A própria sociedade que diz não ter racismo te coloca o mérito de ser negro e ter alcançado as coisas. Enfim, o Rio Grande do Sul, talvez por sua maior parte de colonização alemã e italiana, ainda é um dos estados mais preconceituosos do Brasil. É aquele preconceito que dói pois é obscuro. Não que aqui no Rio não tenha preconceito, tem e muito, porém os movimentos negros nos fortalecem e ganham nosso espaço cada vez mais. Isto não só no Brasil como no mundo”.

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