A importância de uma boa autoestima

Autoestima pode ser resumida como o quanto gostamos de nós mesmos – e quando esse sentimento é pouco, todas as áreas na nossa vida são afetadas.

A autoestima nasce da imagem positiva que temos de nós mesmos. É algo que precisa ser construído durante todos os dias da nossa vida, e que ao mesmo tempo precisa ser sólido o suficiente para não se influenciar negativamente dos acontecimentos exteriores, ou seja: ela depende exclusivamente do nosso interior.Uma boa autoestima é essencial não apenas para si mesmo, mas também para quem convive próximo a você, seja sua família, colegas de trabalho, amigos pessoais, etc. Isso acontece porque quem tem uma autoestima baixa deixa de acreditar em si mesmo, e, por causa disso, acha que não vale a pena dizer o que pensa. “A forma como vemos a nós próprios afeta diretamente aquilo que fazemos. Pessoas com a auto-estima elevada são mais felizes, aumentam o seu bem-estar, e, consequentemente a produtividade nas suas vidas”, explica João Alexandre Borba, psicólogo e coach.

Pessoas que apresentam uma baixa autoestima normalmente têm os mesmos “sintomas”: pensam demais sobre si mesmos, analisando o motivo de ser do jeito que são; têm medo daquilo que não conhecem ou dominam; não sorriem facilmente; sentem-se cansados na maior parte do dia; preferem ficar sozinhos do que conhecer pessoas novas ou mesmo estar com amigos; afastam pessoas que tentam se aproximar; evitam assumir riscos. “Muitas vezes essas pessoas sofrem sozinhas e caladas, falam coisas negativas para si mesmas, não conseguem manter a palavra, não têm a capacidade de perdoar a si mesmo e aos outros”, comenta o especialista.

Para trabalhar a autoestima e fazer com que ela deixe de ser um ponto negativo, é preciso que sejam feitas algumas mudanças no comportamento da pessoa. “A autoestima não é algo que nós temos, mas sim que desenvolve-se com a experiência das coisas que fazemos. Podemos resumi-la como a experiência de ser capaz de  enfrentar os desafios e promover a felicidade” diz Borba.

Para melhorar a autoestima pode ser preciso tempo, paciência e até o auxílio de algum especialista, mas existem algumas regras básicas que podem ser seguidas a fim de conquistá-la e aumentar a confiança de maneira permanente. Essas dicas funcionam a partir do momento em que são identificados os problemas e as pessoas decidem modificá-los.

“Sempre digo para examinar o passado. Ao fazer isso, percebem-se alguns erros do passado que podem ser corrigidos – enquanto outros não podem. Ao se deparar com o que não pode ser mudado, o melhor a fazer é aceitar e esquecer esses erros – concentrando-se apenas no que pode ser melhorado.

Outra dica importante é encontrar um meio-termo. Normalmente, quem tem auto-estima baixa é “oito ou oitenta”, ou seja, se uma tarefa realizada não saiu perfeita, ela foi um tremendo fiasco. Também é importante dar um sentido a vida, isso faz com que as pessoas se sintam mais satisfeitas consigo mesmas e apresentem autoestima elevada e estável.

Outros três aspectos importantes são focar no lado positivo e dar mais atenção a eles, comentar tanto os problemas quanto realizações positivas com os amigos e a família, e manter uma rotina de exercícios. “São todas atitudes que podem ser aplicadas no dia-a-dia de qualquer um e ninguém pode dizer que são difíceis ou ‘impossíveis’ de serem feitas”, conclui o psicólogo.

Serviço: João Alexandre Borba

Coach e Psicólogo

https://www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba

jaborba@bol.com.br

21 9.9804-2805

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