Alguns livros não chegam apenas para serem lidos, mas para serem sentidos. É o caso de As asas da borboleta, obra da escritora capixaba Maria Angelica Almeida. Aqui, o que se desdobra diante dos olhos do leitor não é apenas uma história sobre o lúpus, doença autoimune que desafia os limites do corpo, mas, sobretudo, uma lição de humanidade, resiliência e entrega.
Maria Conceição, protagonista desta narrativa emocionante, não é heroína por fugir da dor, mas por escolher viver com inteireza, mesmo quando o corpo não colabora. Desde criança, aprendeu que sua missão ia além de sobreviver: ela precisava cuidar, amar, estar presente. E fez disso um propósito, enfrentando os dias difíceis com uma força interior que não se mede em palavras, mas se sente em cada página.
A autora, Mariz Angelica Almeida, tem um olhar apurado e sensível para captar a beleza nos detalhes e a potência de uma vida que, embora marcada por limitações físicas, transborda liberdade de espírito. Professora, linguista, escritora apaixonada, ela acredita que a leitura e a escrita têm o poder de transformar o mundo, mesmo que seja o mundo de uma única pessoa.
As asas da borboleta é, portanto, mais do que uma biografia. É um voo sobre os espinhos da existência, uma travessia marcada pela ternura, pela coragem de seguir em frente, e pela certeza de que, mesmo quando o corpo fenece, a alma pode florescer.
Leia este livro como quem recebe um presente raro. E permita-se voar com Maria Conceição, mesmo que por instantes. Afinal, como nos lembra a autora, o mais importante não é quantas pessoas serão tocadas, e sim que a semente do afeto, da empatia e da superação tenha sido plantada.
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